São Paulo, terça-feira, 24 de janeiro de 1995 |
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Grupo tem 70 músicas para formar repertório
LUÍS ANTÔNIO GIRON
O palco é transportado por navio, carregado até o estádio em 56 caminhões e montado com cinco dias de antecedência. Há seis deles circulando. Nesta semana, estão sendo montados os do Rio, Buenos Aires, Santiago do Chile e Johannesburgo. E assim até o último show. Cada noite de show custa US$ 1 milhão à produtora da banda. A banda age sem tanta parafernália. Jagger, Richards e Wood gostam de supervisionar tudo pessoalmente, da entrevista coletiva aos equipamentos. Chegam aos estádios às 18h de limusine (de preferência branca), cerca de quatro horas antes de iniciar o show. Trazem 70 músicas, das quais escolhem 27. Levam a lista para a equipe técnica, que deve preparar o esquema de som e luz baseado no repertório. No show, o brilho fica para os quatro. O baixista Darryl Jones, que substitui Bill Wyman, ainda não é aceito no clubinho. Fica escondido. Há bons momentos para a vocalista Lisa Fischer (que beija Jagger na boca) e o saxofonista Bobby Keys, no ofício desde 1971. Quem quiser vê-los sair não deve esperar pelo bis. Fogem do local com a explosão dos fogos. Depois, agem como cinqüentões razoavelmente pacatos. Dormem cedo e passeiam pela manhã. (LAG) Texto Anterior: "Voodoo Lounge" é um show de vídeo Próximo Texto: FASE 1; FASE 2; FASE 3 Índice |
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