São Paulo, terça-feira, 24 de janeiro de 1995
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ALFRED HITCHCOCK

"Há quem tenha achado cômicos o ritmo saltado das imagens e o sentimento pré-guerra de Griffith, na sessão de 'O Nascimento de uma Nação'. Gostaria que o público fosse igualmente agudo para perceber os absurdos mais crus dos filmes contemporâneos, pois então o último filme do sr. Hitchcock ('O Agente Secreto') seria pontuado por risadas; risadas diante do agente secreto que discute em voz alta suas instruções na frente do porteiro de um hotel suíço e que exibe sua única pista de um assassinato num cassino lotado.
Que infelicidade que o sr. Hitchcock, um diretor inteligente, tenha liberdade para produzir e escrever seus filmes, que consistem de uma série de pequenas situações melodramáticas 'divertidas'. Muito negligentemente ele constrói todas essas situações astuciosas e depois as abandona; elas não significam nada; não levam a nada."

"The Spectator", 15 de maio de 1936

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