São Paulo, quinta-feira, 26 de janeiro de 1995 |
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Covas não explica atraso nos cortes
CARLOS MAGNO DE NARDI
Covas disse que esperava "um número bem maior" de afastamentos de funcionários do Baneser (Banespa Serviços Técnicos e Administrativos S.A.) que prestam serviços ao Estado. Segundo a Folha apurou, até anteontem à tarde haviam sido rompidos apenas 1.799 contratos para fornecimento de mão-de-obra entre o governo e o Baneser. A meta do governo é afastar os 13.500 funcionários do Baneser que prestam serviços a várias secretarias do governo estadual. "Fiquei surpreso com a informação e não tenho dados para comentar o assunto agora", disse o governador ontem pela manhã. A afirmação foi feita logo depois de um ato em comemoração ao aniversário de São Paulo no Pátio do Colégio (centro). Com relação aos cortes no Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), o governador disse que só irá se pronunciar depois que obter informações junto ao secretário de Transportes, Plínio Assmann. O Dersa é subordinado à Secretaria de Transportes. A Folha revelou ontem que, ao contrário do que Covas prometera, o departamento de pessoal do Dersa não havia recebido até terça-feira nenhum comunicado para começar a dispensar funcionários. O governo pretende cortar, dentro de sua política de saneamento, entre 1.000 e 1.500 funcionários do quadro próprio da empresa. O Dersa tem hoje cerca de 2.000 funcionários próprios e 2.800 contratados através de empresa de prestação de serviços (terceirizados). O Dersa é uma empresa de economia mista que opera, fiscaliza e mantém rodovias. Texto Anterior: "Eu não era assessor de aparecer, pô!" Próximo Texto: Tucano compara Fleury a PC Índice |
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