São Paulo, quinta-feira, 26 de janeiro de 1995
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Águas cabo-verdianas escondem tesouros

MANOEL DIRCEU MARTINS
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Uma das unanimidades entre os mergulhadores é o Baixo de João Valente, região que fica entre as ilhas de Boa Vista e Santiago.
A paisagem submarina revela as origens vulcânicas do arquipélago. Além disso mostra uma explosão de cores nas formações de corais e nos estouros de cardumes.
Além da beleza natural, a busca por tesouros e destroços de navios afundados faz a alegria dos caçadores de riquezas submarinas.
A grande ocorrência de carcaças naufragadas se deve ao fato de o arquipélago ter sido utilizado como um entreposto das navegações durante vários séculos.
E não era apenas a coroa portuguesa que utilizava o arquipélago como entreposto. Espanhóis, britânicos e holandeses também abasteciam seus navios em Cabo Verde.
Cristóvão Colombo aportou no arquipélago, antes de seguir viagem para a América.
O lendário almirante inglês Francis Drake montou residência no forte de Citadela, em Santiago. O local pode ser visitado.
Até agora, cerca de 1.200 escombros de navios já foram notificados em Cabo Verde.
Mas é sempre possível encontrar outros e trazer à tona novos fatos da história. Inclusive dados sobre a história brasileira podem emergir das águas cabo-verdianas.
(MDM)

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