São Paulo, sexta-feira, 27 de janeiro de 1995
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Competição tem três brasileiros

AMIR LABAKI
DO ENVIADO ESPECIAL A CLERMONT-FERRAND

A marcante presença de dois títulos nacionais entre os cem da mostra especial reafirma o presente destaque do curta brasileiro no mundo. "Couro de Gato" representa a época áurea do Cinema Novo e da geração de Glauber Rocha, Cacá Diegues e Joaquim Pedro.
Já a seleção de "Ilha das Flores" consagra a "primavera do curta brasileiro" vivida desde o final dos anos 80, confirmando o triunfo da geração de Jorge Furtado, Cecílio Neto e Eduardo Caron. Nas mãos e olhos deles concentram-se as esperanças internas e externas de uma real retomada da produção nacional. Só dinossauros e picaretas não reconhecem isso.
Furtado é aliás o único cineasta a apresentar filmes nos dois principais ciclos de Clermont-95. Além de "Ilha das Flores", exibe "A Matadeira"'na competição internacional, que reúne neste ano 73 curtas. Dois outros são brasileiros: "Amor!", de José Roberto Torero, e "Extingue!", de Eduardo Caron. Detalhe: apenas a insuperável produção da Grã-Bretanha (cinco títulos) e a ascendente dos EUA (quatr) superam em número a representação do Brasil.
(AL)

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