São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 1995 |
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Secretaria encontra 'fantasmas' na Fepasa
CARLOS MAGNO DE NARDI
Segundo o presidente da Fepasa, Renato Casali Pavan, o salário médio dos fantasmas era de R$ 2,5 mil. "Todos foram indicados por políticos e não apareciam para trabalhar". Pavan, porém, não quis revelar nomes de funcionários fantasmas ou das pessoas que os indicaram. Os fantasmas ingressaram nas empresas através de comissionamentos ou de contratações de empresas de prestação de serviços. A identificação dos fantasmas foi feita a partir do registro de presença diário. Todos, inclusive diretores, foram obrigados a bater ponto. Além dos já identificados, a direção da Fepasa investiga outros 80 funcionários que não compareceriam ao trabalho. Segundo o secretário de Transportes, Plínio Assmann, dos 250 fantasmas, 200 estavam na Dersa. Todos eles estão em processo de afastamento das empresas. No DER (Departamento de Estradas e Rodagens), também subordinado à Secretaria de Transportes, não foram identificados fantasmas. O número de fantasmas identificados na Secretaria de Transportes é inferior a outros setores do governo estadual. Nas estatais subordinadas à Secretaria de Energia (Eletropaulo, Cesp, CPFL e Comgás) cerca de 1.000 funcionários estão sob suspeita. Só a Eletropaulo (Eletricidade de São Paulo S.A.) teria cerca de 400 funcionários fantasmas. Texto Anterior: Arapongas do PT vigiam atividades sindicais Próximo Texto: TCU suspende contrato para hidrelétrica Índice |
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