São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 1995
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Socorro deve ter garantias

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O porta-voz do Palácio do Planalto, embaixador Sérgio Amaral, disse que o socorro financeiro para o México deverá ter como garantia os ingressos futuros provenientes de organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional.
Ao informar sobre a disposição brasileira de aderir à ajuda, Amaral disse que o governo ainda estuda seus aspectos jurídicos.
Duas razões explicam essa disposição brasileira, segundo o porta-voz. Uma é a "interligação crescente entre as economias". Ou seja, o que acontece no México se reflete no Brasil.
A outra razão é que, nas palavras do porta-voz, "a economia brasileira está em condições excepcionais no plano externo".
Como exemplos, citou as reservas internacionais do país e os US$ 10,5 bilhões do saldo comercial de 94.
Amaral negou que a ajuda tenha qualquer objetivo de melhorar a imagem do Brasil perante a comunidade internacional.
O porta-voz explicou que não se trata de um empréstimo, mas de uma linha de crédito que seria aberta no BIS (Banco de Transações Internacionais), na Suíça.
No final da tarde de ontem, o ministro Pedro Malan (Fazenda), 51, confirmou a existência de "conversas a este respeito", se referindo à ajuda ao México.

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