São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995 |
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EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL A Folha criticou em editorial na quarta o presidente Fernando Henrique Cardoso por ter aceitado serviços gratuitos dos publicitários Nizan Guanaes e Geraldo Walter, das agências DM9 e CPP (agora rebatizada de DM9 Institucional): "Pode até ser que não haja nada de ilegal na prestação graciosa de serviços ––se é disso mesmo que se trata. Ainda assim, é uma situação absolutamente inadequada que acaba como que colocando o governo na indevida posição de devedor de favores.(...) Note-se ainda que os dois publicitários em questão participaram da campanha eleitoral de Fernando Henrique. A história política recente do país traz péssimas, mas ilustrativas memórias acerca dos frutos possíveis desse tipo de vínculo (...). Dada a situação atual, qualquer participação das agências envolvidas em campanhas do governo na área de propaganda fatalmente será cercada de interrogações. Isso, por mais conceituadas e competentes que sejam as empresas e mesmo no caso de uma licitação legítima ––a qual, nunca é demais lembrar, constitui a forma legal apropriada para a contratação desses serviços."Texto Anterior: Brasil acerta empréstimo ao México a pedido dos EUA Próximo Texto: Cesp paga tucana para obter verba "verde" Índice |
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