São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995
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Pressão de baixa persiste

A crise mexicana está pesando cada vez mais sobre as Bolsas de Valores e, pelo menos por enquanto, não há perspectivas de reversão deste quadro.
Mesmo que o Congresso norte-americano aprove o socorro ao país vizinho e haja acordo com o México, ninguém pode garantir que os chamados mercados emergentes da América Latina se livrarão tão cedo da crise.
Argentina e Brasil também tentam estabilizar suas economias com a âncora cambial e, por mais que se apontem diferenças estruturais entre esses países e o México, os investidores estrangeiros se mantêm receosos e buscam apenas amenizar as perdas por lá.
Não está descartada uma recuperação das Bolsas brasileiras, onde muitas ações ficaram baratas após o vendaval que veio do México. Mas tudo fica na dependência de um ajuste fiscal para valer por aqui.
O desafio é político.

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