São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995 |
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Roberto Carlos aposta no time
MÁRIO MOREIRA
Para o jogador, porém, os adversários serão mais ousados que em 94, aproveitando o desentrosamento inicial do time palmeirense. Nesta entrevista à Folha, Roberto Carlos também manifestou esperança de voltar este ano à seleção. (MMo) Folha - O que se pode esperar do Palmeiras contra a Portuguesa? Roberto Carlos - Não é fácil superar o desentrosamento e a falta de condições físicas, mas acho que o time jogará bem. O pessoal está com muita vontade. Folha - Pelo que você sentiu nos primeiros coletivos, o time vai demorar a se entrosar? Roberto Carlos - É difícil avaliar. No Brasileiro do ano passado, esperávamos que o Rivaldo tivesse dificuldades em se adaptar ao time, mas aconteceu o oposto. Folha - Com Valdir Espinosa, o que vai mudar na sua maneira de jogar? Roberto Carlos - Quase nada. Ele só quer que eu avance um pouco mais. Folha - A chegada do Índio para o lugar do Cláudio na lateral direita afeta você de alguma forma? Roberto Carlos - Acho que o time todo ficará mais equilibrado. Antes, o jogo ficava muito concentrado do lado esquerdo, comigo, com o Rivaldo e o Zinho. Como o Índio apóia mais que o Cláudio, os adversários terão que dividir as atenções entre os dois lados e eu ficarei menos marcado. Folha - E os adversários? Continuarão retrancados? Roberto Carlos - Acredito que não. O fato de estarmos nos reestruturando dá obrigação aos outros times de partir para cima de nós. Folha - O que você espera conseguir este ano? Roberto Carlos - Sinto que é o momento de voltar à seleção brasileira. Texto Anterior: Palmeiras inicia 'era da liberdade' Próximo Texto: Espinosa 'tranquiliza' time Índice |
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