São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995 |
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Comprador deve ter cuidado na escolha
CLÁUDIA RIBEIRO MESQUITA
Essas duas medidas podem evitar futuros aborrecimentos durante a construção, como controle das contas ou falta de dinheiro. A checagem da construtora a ser escolhida pode ser feita através dos órgãos que disciplinam e fiscalizam obras, como prefeitura, através da Secretaria Municipal de Habitação ou Administrações Regionais. Outra fonte de informações é o Procon (Coordenadoria de Defesa do Consumidor), que registra reclamações contra empresas que prejudicam seus clientes. O consumidor pode ainda recorrer a conselhos de ética de órgãos de classe, como Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) ou ao Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis) (veja Telefones Úteis à pág. 10-2). Outra medida recomendável é visitar os empreendimentos construídos por ela e obter informações com os moradores desses imóveis. João Maurício Guimarães Jr., da Júlio Bogoricin, entende que o sistema pode gerar conflito de interesses. "Quem compra para morar quer um tipo de acabamento diferente de quem compra para investir", afirma. O sistema permite flexibilidade de ajuste de projeto durante a obra e alteração de cronograma e variação no prazo de entrega, medidas que podem acabar onerando o bolso do proprietário. Além disso, é preciso estar preparado para quitar o imóvel até o final da obra e contar com eventual inadimplência dos vizinhos. "Lucros ou prejuízos ficam na conta do comprador", diz Fábio Rossi Filho, 28, gerente de marketing da Itaplan. (CRM) Texto Anterior: Samba fala do bairro Próximo Texto: Sistema capta recurso direto Índice |
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