São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995 |
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Presidente já quer 3º mandato
SÔNIA MOSSRI
Memem quer atrair os radicais para compor um eventual segundo governo peronista. Coincidentemente, Massacessi mantém reuniões reservadas com o secretário-geral da Presidência da República, Eduardo Bauzá. No círculo íntimo de Menem, Massaccesi é apontado como o mais peronista dos radicais. Um acordo com o candidato da oposição incluiria ministros radicais no governo Menem. Se eleito em maio, Menem fica no poder até 1999. Convencido de que a era menemista na Argentina não será curta, ele se preocupa com quem seria o candidato peronista nas eleições de 1999. Dependendo de quem fosse o seu sucessor em 1999, Menem avalia que teria maior ou menor chances de contar com o apoio da máquina do Partido Justicialista. Um dos maiores temores de Menem é que o governador da Província de Buenos Aires, Eduardo Duahalde, seja eleito presidente na votação de 1999. Duhalde, candidato à reeleição para governador da Província, disputa com Menem o controle do Partido Justicialista. O general da reserva Juan Carlos Ongania, 80, disse aceitar "em princípio" ser candidato pelo grupo Movimento Azul e Branco. Ele organizou golpe contra o presidente Arturo Illia, em 66, e se diz anticomunista e católico devoto. (SM) Texto Anterior: Principal temor é crise na economia Próximo Texto: Tropas de Serra Leoa ainda procuram freiras; Marrocos condena 3 à morte por terrorismo; Filha de Deng nega que ele esteja à morte; Diálogo comercial entre EUA e China fracassa Índice |
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