São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995
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Arte primitiva da tribo de Paris

JOÃO PEDROSA

Desde a descoberta da arte primitiva, por artistas parisienses, há quase um século, nunca este estilo esteve tanto em evidência. A galeria de arte primitiva AOA expõe arte tribal, etno-primitiva e arqueológica de culturas da África, Oceania e Ásia, o que explica as três letras do nome. A galeria do parisiense Christian-Jack Heymès, radicado há mais de duas décadas no Brasil, tem no seu acervo uma das mais importantes coleções de arte dita primitiva em São Paulo.
São quase 200 peças entre máscaras, tecidos, colares, pulseiras, brincos, colheres, recipientes, bancos, cerâmicas, roupas, caixas e chapéus.
Esses objetos foram reunidos por Christian durante mais de 20 viagens por todo o mundo, em dez anos. Na coleção estão representadas as culturas africanas Dogon, Baulê, Senufo e Dan. E as da Ásia e Oceania: Índia, Bornéo, Malaia, Indonésia, Timor, Nagaland, China e Nova Guiné. E mais, arte plumária brasileira das tribos caiapó e tapirapé.
Christian é um colecionador erudito, que possui vasta literatura para consulta e identificação de peças.
Esses objetos, colecionados por ele, têm uma carga emocional e espiritual que a arte contemporânea, na maioria das vezes, gostaria de ter, mas não tem.
AOA - Galeria de Arte Primitiva. Al. Min. Rocha Azevedo, 1.068, 1º andar do antiquário Patrimônio, Jardins. Tel. 64-1750. Segunda a sexta: 10h/18h. Sábado: 10h/13h.

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