São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995 |
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Veículo de 2 ton deixa a cidade leve
HELOÍSA HELVECIA São Paulo ganhou ares de começo de século. Obra de um charuto gigante, que deixa hoje o céu da cidade para aparecer em Porto Alegre. É igual àquela louca aeronave criada em 1900 pelo conde Ferdinand Zeppelin.A nostalgia mede 30 metros, pesa duas toneladas, atinge a altura máxima de 3.000 metros e faz até 90 quilômetros por hora. Ao contrário dos antecessores, que (quando não explodiam) flutuavam graças ao altamente inflamável hidrogênio, o dirigível da temporada é inflado com o politicamente correto hélio: não cheira, não inflama, não intoxica nem detona a camada de ozônio. Sua primeira aparição foi em 30 de dezembro, no Rio, quando sobrevoou o Maracanã durante o espetáculo "Ópera Mundi". Depois de 60 anos sem pintar no céu brasileiro, foi o talk of the town. O retorno do dirigível é mais um charme na guerra das colas. Texto Anterior: QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA? Próximo Texto: EBOLA Índice |
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