São Paulo, terça-feira, 31 de janeiro de 1995
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Paraná colhe 550 mil t de algodão em 1995

DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

Depois da ameaça de desaparecer do mapa agrícola do Paraná, a cultura de algodão volta a despertar o interesse dos produtores.
A recuperação da cotonicultura no Estado ainda é tímida –foram plantados 280 mil ha– mas já mostra os sinais de revitalização.
A estimativa do Deral (Departamento de Economia Rural) da Secretaria de Agricultura do Paraná é de que sejam colhidas nesta safra entre 500 mil e 550 mil toneladas de algodão em caroço.
Na safra anterior, em 235 mil ha, foram colhidos 422,5 mil toneladas, com produtividade média de 1.800 quilos por ha.
Humberto Bernardo Júnior, responsável pelo setor de fibras do Deral, disse que o desenvolvimento da cultura é bom, "embora ainda possam existir problemas até a colheita".
No Paraná, a colheita de algodão deve se iniciar no final de fevereiro e atingir o pico entre março e abril próximos.
Mesmo enfrentando a ainda misteriosa "murcha bronzeada", doença também conhecida como vermelhão, o desenvolvimento das lavouras é melhor que na safra passada.
No centro-oeste do Paraná, onde se planta algodão com mais tecnologia, o clima é de expectativa entre as cooperativas Coamo (Cooperativa Agrícola Mourãoense) e Coagel (Cooperativa Agrícola de Goioerê).
Segundo Antônio Carlos Ostrowski, da Coamo, espera-se a colheita de 86,4 mil toneladas de algodão em caroço em uma área de 48 mil hectares.
Segundo Ostrowski, está havendo um crescente uso de tecnologia, o que irá melhorar a qualidade das fibras produzidas.
Na Coagel, segundo Narciso Luciani Neto, do setor técnico-comercial, o aumento de tecnologia dos produtores poderá fazer com que a produção média na região atinja 350 arrobas por alqueire (2.100 kg/ha).

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