São Paulo, terça-feira, 31 de janeiro de 1995
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Governo confirma ajuda

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo confirmou ontem que vai integrar o esforço latino-americano de ajuda ao México, mas não sabe como nem quanto vai repassar àquele país.
"O Brasil está examinando as condições da operação nesse momento", disse ontem, no início da noite, o porta-voz da Presidência, embaixador Sérgio Amaral.
O ministro Pedro Malan (Fazenda), 51, e o presidente do Banco Central, Pérsio Arida, são os articuladores do acordo. Os dois mantêm contato com seus colegas da Argentina, Chile e Colômbia.
Como não está decidida a forma de repasse dos recursos, o embaixador não soube dizer se o Senado brasileiro terá que aprovar o empréstimo. "Mas, quer precise ou não, o governo manterá o Senado informado", disse Amaral.
Para Amaral "se for o caso de o Senado ter de analisar o empréstimo, caberá a ele aprová-lo ou não".
O porta-voz disse que uma das críticas feitas ao empréstimo –a de que o governo poderia usar esse dinheiro em investimento interno– é fruto de desinformação.
"O governo não pode usar esses recursos internamente porque seriam inflacionários, já que constituem expansão da base monetária", disse. Amaral afirmou que o empréstimo será remunerado e será realizado sob aval do Banco de Compensações Internacionais.

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