São Paulo, segunda-feira, 2 de outubro de 1995
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Preço pode variar em até 47,2%, diz Procon

DANIELA FERNANDES
ESPECIAL PARA A FOLHA

Pesquisar preços é fundamental na hora de comprar um videocassete. De acordo com o último levantamento do Procon (Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor) sobre vídeos, feito em julho passado, as diferenças de preços podem chegar a até 47,2%.
Um modelo que custava R$ 472 em uma loja foi encontrado em outra por R$ 695, revelou a pesquisa do Procon.
Para não gastar mais do que precisa na hora de comprar um aparelho, o consumidor deve visitar várias lojas, comparar preços e pedir ao vendedor uma demonstração do produto, orienta o Idec.
A pessoa também deve saber qual o modelo que mais se adapta às suas necessidades. ``Essa seria a melhor maneira de não cair nas armadilhas dos vendedores, que tentam empurrar os modelos mais caros ou uma determinada marca que a loja tenha em grande quantidade no estoque", afirmam os técnicos do instituto.
O consumidor deve ainda tentar obter algum desconto no preço na hora da compra.
Recursos Adicionais
A maioria dos modelos atuais tem quatro cabeças de gravação. Testes realizados por associações de consumidores no exterior mostram que essas cabeças extras (para gravar uma fita são necessárias duas cabeças) não acarretam melhoria perceptível na qualidade da imagem em reprodução normal, mas proporcionam grande diferença em efeitos especiais.
Existem alguns vídeos estéreos, com qualidade de som próxima à do CD. São necessárias duas cabeças de áudio para a gravação estéreo e, por isso, esses aparelhos costumam ter seis cabeças (quatro de vídeo e duas de áudio). Não adianta, porém, ter um vídeo estéreo se a TV for monofônica.
(DFe)

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