São Paulo, segunda-feira, 2 de outubro de 1995
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Banco do Brasil monitora economia chinesa

JAIME SPITZCOVSKY
DE PEQUIM

O escritório do Banco do Brasil em Pequim monitora a economia que cresce mais rapidamente no planeta e funciona como uma ponte para os negócios entre o Brasil e a China. ``Nossos esforços são uma tentativa de contribuir para a expansão da presença brasileira em mercados asiáticos", afirma Norton Seng Santos, representante do banco na capital chinesa.
O Banco do Brasil abriu o escritório de Pequim em 1981, três anos depois de a China anunciar seu ingresso no mundo do capitalismo. O Partido Comunista liderado por Deng Xiaoping decidiu abrir a economia e atrair capital estrangeiro para garantir sua sobrevivência no poder.
Instalado no 14º andar do luxuoso China World Tower, um dos templos do novo capitalismo chinês, o escritório do BB oferece seus conhecimentos sobre o mercado local a empresários brasileiros interessados em aproveitar as chances de exportar ou importar. ``Buscamos aproximar as partes, uma tarefa difícil porque os dois lados ainda se conhecem pouco."
O escritório também fornece informações e análises sobre a economia chinesa. Os empresários brasileiros costumam enfileirar dúvidas sobre os setores mais promissores na China e as armadilhas de um sistema jurídico ainda pouco desenvolvido.
Como escritório de representação, o Banco do Brasil em Pequim não oferece os serviços típicos de uma agência bancária. Na Ásia, essa função cabe às agências de Cingapura e Tóquio. Hong Kong, importante centro comercial, conta com escritório de representação.

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