São Paulo, segunda-feira, 2 de outubro de 1995 |
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Schumacher se arrisca, vence e está perto do bi
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
O resultado o deixou 27 pontos à frente do inglês Damon Hill, faltando três prova na temporada 95. Se Hill vencer todas, soma 30 pontos, o que significa que os pontos de um quarto lugar (3) são suficientes para confirmar o título do alemão, que teria maior número de vitórias na temporada. Se não bastasse o show que deu sob a chuva em Spa neste ano, Michael Schumacher resolveu transformar o GP da Europa em ponto de referência na história da F-1. Foi técnico, cerebral e, por vezes, inconsequente. Venceu diante de seu público: 200 mil pessoas se aglomeraram no autódromo, sob um frio de cinco graus. ``Eles mereciam isso", disse o piloto, ao explicar por que arriscou tanto. Largando da terceira posição, o alemão superou o rival Damon Hill, com o qual iria esgrimir por diversas voltas. Foi ultrapassado, ultrapassou, tocou rodas. Chegou mesmo a jogar o adversário para fora da pista, em uma manobra discutível. ``Somos esportistas, não motoristas de táxi. Foi uma disputa 100% leal". O dia não era de Hill. Na volta 40, ao tentar ultrapassar o líder Jean Alesi -que largou com pneus lisos e só fez fez uma parada nos boxes-, acabou tocando na Ferrari e perdendo o bico de seu Williams em um zebra. Hill conseguiu parar nos boxes, mas voltou para cometer mais um erro e acabar em uma parede de pneus, sozinho, na volta 59. Pouco antes, no giro 52, Schumacher encostou em Alesi. O alemão, porém, teve que fazer seu terceiro pit stop. Voltou mais de 20 segundo atrás do francês e já sabia que Hill estava fora. Schumacher resolveu caçar o francês e o alcançou em 11 voltas. Alesi colaborou passando reto em uma chicane. A três voltas do final, o alemão selou sua vitória superando Alesi por fora. Texto Anterior: Rio Claro continua invicto Próximo Texto: Na beira da pista, Hill aplaude o adversário Índice |
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