São Paulo, segunda-feira, 2 de outubro de 1995
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Comédia sente ausência de risos

MARCELO REZENDE
DA REPORTAGEM LOCAL

Hoje é um dia terrível para quem se dispor a ver um filme pela TV. Em um dia especialmente fraco, exigindo do espectador um certo desapego, as opções parecem se deter apenas ao gênero.
Para quem se interessa por faroestes, a Record exibe, às 13h45, ``O Bandoleiro Temerário", onde o ator Audie Murphy faz, como de hábito, o papel de um homem que procura justiça. No caso, o assassino de seu irmão.
Menos interessante do que alguns excelentes filmes que contaram com a presença de Murphy, o ``O Bandoleiro" sente a decadência que já ruía histórias sobre caubóis e cavalos.
Mas há também ``Até Que a Vida Nos Separe", dirigido pelo ator Alan Alda em meados da década passada, às 1h10, na Globo. O filme é uma comédia sobre como um ex-casal consegue levar a vida após um divórcio.
Revelado como um tipo de ``comediante intelectual", Alda sempre se ressente, na direção, do fato de pretender filmar um universo próximo ao de Woody Allen
Um risco que faz com que seus filmes sejam alvo de comparações, e se percam na desagradável idéia de que uma comédia não necessita de risos.

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