São Paulo, terça-feira, 3 de outubro de 1995 |
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Clientes preferem CDB e curto prazo
DA REPORTAGEM LOCAL No primeiro dia útil em que somente os novos FIFs (Fundos de Investimento Financeiro) poderiam receber depósitos, o de curto prazo atraiu mais os investidores.Os clientes, porém, mostraram-se mais preocupados em se informar sobre a transição (de fundos velhos para novos) do que propriamente em investir. O mercado detectou alguma migração de recursos para os CDBs de 30 dias. Bancos estão montando esquemas para garantir o rendimento acumulado do CDI (negócios de um dia entre bancos) para essa aplicação. Existe uma tendência, segundo analistas ouvidos pela Folha, de o investidor em fundos radicalizar posições a partir de agora. Quem precisa de liquidez (dinheiro disponível) vai ficar no FIF de curto prazo. Já quem procura rentabilidade tende a investir no FIF de 60 dias. Os de 30 dias, pelo menos por enquanto, ficaram esquecidos. Os analistas argumentam que a movimentação de ontem não é suficiente para mostrar a tendência que será seguida daqui em diante pela clientela. O investidor deve tomar cuidado com a taxa de administração cobrada pelos bancos nos FIFs. Os bancos de atacado (que giram grandes quantias) estão cobrando entre 0,5% e 1,5% ao ano. Os de varejo, entre 4% e 6%. Essa taxa, que já ``come" uma parte do rendimento, pode tornar a aplicação em um FIF de 30 dias menos atraente do que investir na caderneta de poupança. Mantido o atual patamar de juros, se a taxa de administração for maior do que 5%, é melhor aplicar na caderneta de poupança (ou procurar outro fundo). Texto Anterior: Banco lança primeira moeda ``eletrônica" Próximo Texto: Patrimônio dos fundos teve aumento de 13,33% Índice |
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