São Paulo, terça-feira, 3 de outubro de 1995 |
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México perde US$ 2 bi e Bolsa cai 4,2%
FLAVIO CASTELLOTTI
Ontem, os mercados se viram novamente afetados pela maré de incerteza. A Bolsa caiu 4,2%, acumulando perda de 11,5% desde o dia 18 de setembro. Na opinião do operador Esteban Rojas, o recuo se deve à expectativa de que o Banco do México promova hoje um significativo aumento na taxa de juros. Na semana passada, para aliviar as sucessivas quedas da Bolsa, houve aumento de 6% nos juros. Rojas cita ainda o período de ajuste que a Bolsa de Nova York está atravessando e a proximidade do dia 10 de outubro (data em que as empresas mexicanas apresentam seu informe trimestral) como causas do desequilíbrio. ``As perspectivas para o informe das empresas não são nada boas e isso gera instabilidade". Segundo a análise da Ixe sobre a nova fuga de capitais, a divulgação da taxa de desemprego de julho (7,3%) e os conflitos verbais entre trabalhadores e empresários trouxeram novamente à tona a volatilidade da economia do país. Pemex A Pemex (Petróleos Mexicanos) fechou o mês de agosto com vendas de US$ 5,7 bilhões e exportações de US$ 5,1 bilhões, um aumento de 17% em relação aos oito primeiros meses de 94. A companhia exportou, em média, 1,3 milhão de barris de petróleo por dia. Os EUA compraram 78,6% do volume exportado. O aumento das vendas se deve basicamente ao incremento médio de 14,6% registrado no preço do petróleo no mercado internacional. Ontem, a empresa anunciou a obtenção de um crédito de US$ 130 milhões junto a bancos dos EUA. O empréstimo tem prazo de 15 anos e juros reais de 10% ao ano. A Pemex pretende captar mais US$ 450 milhões nos EUA até o final de 96. Texto Anterior: Por uma contribuição mais justa do INSS Próximo Texto: Desempregados fazem protesto Índice |
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