São Paulo, quarta-feira, 4 de outubro de 1995 |
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Pará cria delegacia de conflitos fundiários
ESTANISLAU MARIA
Os 17 policiais civis indicados para a nova delegacia começaram o treinamento anteontem. A delegacia vai abrigar 4 delegados, 11 investigadores e 2 escrivães. Nesta semana, eles estarão participando de seminários com o secretário de Segurança, Paulo Sette Câmara, e representantes da Polícia Federal, Iterpa (Instituto de Terras do Pará), Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Ministério Público e Ministério da Justiça. ``Os policiais devem ter uma visão geral da questão fundiária. Vamos parar de tratar os conflitos pura e simplesmente como homicídios", disse o secretário. A nova delegacia vai enfrentar o problema da falta de equipamento. Nenhum veículo ou armamento novo foi comprado. Segundo o secretário, como a atuação será em todo o Estado, será usado o material existente nas delegacias locais. Na próxima semana, os policiais assumem uma sala da Delegacia Geral da Polícia Civil, em Belém. Eles vão inicialmente se inteirar dos atuais conflitos e denúncias existentes no Pará. No dia 1º de novembro, a nova delegacia será oficialmente nomeada e começa a atender ao público. ``Nós precisávamos de uma atenção exclusiva para o campo. Essa delegacia deve olhar os conflitos como um problema social", afirmou Câmara. O delegado Éder Mauro, 31, que investigava assaltos a banco e assassinatos na Dioe (Delegacia de Investigações e Operações Especiais), vai comandar a equipe. Texto Anterior: 98 sem-terra invadem Incra em Aracaju Próximo Texto: `Mirante do Paranapanema já é uma causa perdida', diz fazendeiro Índice |
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