São Paulo, quarta-feira, 4 de outubro de 1995
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Argentina mantém 5 presos por atentado

DENISE CHRISPIM MARIN
DE BUENOS AIRES

A Justiça argentina continuou ontem as operações de busca a Alejandro Monjo, um dos principais suspeitos do atentado do ano passado contra a Amia (Associação Mutual Israelita Argentina).
Policiais invadiram desmanches e pontos-de-venda de carros. Na segunda-feira, foram realizadas 56 ações. Foram detidas 11 pessoas, das quais 5 continuam presas.
A explosão de um carro-bomba na sede da Amia, em julho de 1994, provocou a morte de cerca de cem pessoas e feriu outras 300.
O juiz Juan José Galeano, que conduz as investigações, acredita que Monjo apoiou os terroristas.
Ele é dono de uma concessionária e mantinha estreita relação com Carlos Alberto Tellendín, a quem teria entregado a camionete Trafic usada como carro-bomba.
Tellendín era o único preso até segunda-feira. Suas declarações -que poderão ser apresentadas em troca de proteção à sua família e de dinheiro- podem ser as chaves da investigação.

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