São Paulo, quinta-feira, 5 de outubro de 1995
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História pesa sobre filme de George Stevens

MARCELO REZENDE
DA REPORTAGEM LOCAL

Em ``Assim Caminha a Humanidade", de George Stevens, tudo parece estar submergindo sob um grande peso: sua história, um painel da vida americana no Texas, a interpretação dos atores e, por fim, a própria direção de Stevens, que nunca se notabilizou pela leveza.
Mas talvez o que menos importe em "Assim Caminha a Humanidade" sejam os critérios cinematográficos para seu julgamento.
O filme foi o último trabalho do ator James Dean, o que contribuiu para a criação de uma mística particular em torno de tudo o que ronda o filme, além de ser também um dos poucos trabalhos de Rock Hudson (ao lado dos filmes que fez com o diretor Douglas Sirk) que se sustentam.
Somados esses dois lados de sua trajetória, a feitura do filme e a história dos personagens que o fizeram, resta ainda um trabalho que se dignifica à medida que o entendemos naquilo que foi sua pretensão primeira: a de ser um épico, com toda a grandeza e os riscos que isso acarreta.
(MR)

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