São Paulo, quinta-feira, 5 de outubro de 1995
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A Brasileira é símbolo da vida boêmia e literária

JOSÉ GERALDO COUTO
DO ENVIADO ESPECIAL A PORTUGAL

O café A Brasileira -na rua Garret, 120, no bairro do Chiado- é, há mais de um século, um dos locais mais frequentados pelos escritores e literatos portugueses. Virou praticamente um símbolo da vida boêmia e literária de Lisboa.
Era ali que Fernando Pessoa mais gostava de sentar para ler, tomar café ou beber seus tragos.
Uma estátua de bronze do poeta sentado à uma mesa foi colocada na calçada, hoje provisoriamente retirada devido a obras do metrô.
O romancista Eça de Queiroz era outro frequentador assíduo da Brasileira do Chiado (assim chamada porque havia uma homônima no Rossio), que até hoje é um local bastante animado.
Este ano está sendo comemorado, em Portugal e no Brasil, o 150º aniversário de nascimento do escritor. Eça foi o maior romancista português do século 19.
É autor de obras-primas do realismo como ``Os Maias" e ``O Crime do Padre Amaro".
Um levantamento das referências de Eça a pontos lisboetas em sua obra foi feito pelo diplomata brasileiro Dário Moreira de Castro Alves em ``Era Lisboa e Chovia", editado no Brasil pela Nórdica.

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