São Paulo, sexta-feira, 6 de outubro de 1995 |
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Atraso nas reformas preocupa investidores alemães no Brasil
ANTONIO CARLOS SEIDL
A avaliação é de Werner Ross, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo e da subsidiária brasileira do grupo alemão Degussa. Apesar do alerta, Ross mantém seu otimismo com relação às perspectivas dos investimentos diretos (dinheiro que segue para a produção e não para o mercado financeiro) alemães no país. Segundo Ross, a entrada de capital de risco alemão no país alcançará um total de US$ 5 bilhões a US$ 7 bilhões nos próximos cinco anos. Ross disse que o empresariado, tanto representantes do capital estrangeiro quanto do capital nacional, vão cobrar mais urgência do governo nas reformas estruturais. "A gente não deve deixar o governo se acomodar", afirmou. Ross, que acompanhou, no mês passado, a visita do presidente Fernando Henrique Cardoso à Alemanha disse que a imagem do Brasil está em alta na Alemanha. ``O Brasil precisa tirar partido da impressão extremamente favorável deixada pela visita". Ross disse também que a política de juros altos é um obstáculo aos investimentos. Texto Anterior: Diplomata pode perder visão do olho esquerdo Próximo Texto: Tesouro emite título para pagar bancos Índice |
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