São Paulo, sábado, 7 de outubro de 1995
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Náutico e Vitória abriram demissões em 94

VALMIR STORTI
DA REPORTAGEM LOCAL

O número de técnicos demitidos até a 10ª rodada do Campeonato Brasileiro deste ano é 60% maior do que o de dispensados no mesmo período do último campeonato.
Nos dez primeiros jogos do Brasileiro-94, seis clubes trocaram de treinador. No de agora, já são dez.
Náutico e Vitória abriram a temporada de demissões de 1994 logo depois do terceiro jogo.
No comando do Vitória, Sérgio Ramírez estreou no Rio, conseguindo um bom empate (1 a 1) contra o Botafogo, mas depois viu seu time ser derrotado por Paysandu (0 a 1, em Salvador) e Portuguesa (0 a 1, em São Paulo).
Outro a perder o emprego em apenas três partidas foi Ozires Paiva, depois das derrotas para Fluminense (1 x 3, no Rio), Palmeiras (1 x 3, em Recife) e União São João (0 x 1, também em Recife).
Geninho foi demitido do União São João depois de cinco jogos: três derrotas e duas vitórias. Foi o único que conseguiu voltar a trabalhar no mesmo campeonato.
Dirigiu o Vitória em dez jogos da repescagem, quando o clube podia ser rebaixado. Nos quatro primeiros a equipe venceu um e perdeu três jogos, com Fito Neves.
Geninho reverteu o quadro. Conquistou cinco vitórias, três empates e duas derrotas, e salvou a equipe.
Na sexta rodada caiu Waldemar Carabina (Remo) com quatro derrotas, um empate e uma derrota.
Na sequência vieram Ênio Andrade e Procópio Cardoso.
Andrade dirigiu o Cruzeiro em oito partidas, conseguindo uma vitória e dois empates e sendo derrotado nas outras cinco.
Por bem menos foi demitido Procópio Cardoso. Dos nove jogos à frente do Inter, perdeu quatro. Conseguiu três vitórias e dois empates.

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