São Paulo, sábado, 7 de outubro de 1995 |
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Última chance Não deve causar grande espanto a previsão, feita pelo líder do governo no Congresso, de que os parlamentares precisarão suspender o próximo recesso para examinarem, dentro dos prazos regimentais, as emendas aos projetos das reformas tributária e administrativa. O baixo aproveitamento da legislatura nas duas Casas -ainda que tenha melhorado um pouco no primeiro semestre deste ano- não é mais novidade para ninguém. Some-se a ele a necessidade circunstancial de que as reformas atualmente em pauta sejam definidas com rapidez. Desse modo, não parece mesmo possível prescindir do período que estava inicialmente previsto como recesso. Entende-se que a aprovação das reformas envolva custos políticos que tanto o Executivo quanto o Legislativo procuraram avaliar com toda a cautela possível, nas negociações do segundo semestre. Em que pese a louvável disponibilidade de deputados e senadores para a convocação, espera-se que os R$ 9,5 milhões previstos para o pagamento dos parlamentares revertam agora em resultados efetivos, e não em novos adiamentos de importantes decisões que, direta ou indiretamente, influirão na vida de todos os cidadãos brasileiros. O Congresso tem assim uma boa chance de diminuir seu déficit de desempenho anual e finalmente enfrentar com maior denodo as importantes tarefas que lhe cabem. Texto Anterior: Contrato coletivo Próximo Texto: O Consenso da Vilaboim Índice |
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