São Paulo, domingo, 8 de outubro de 1995 |
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Empresa de senador ajudou FHC e Serra Klabin colaborou com 15 parlamentares GABRIELA WOLTHERS
No total, foram R$ 1.240.729,22, incluindo recursos a candidatos vitoriosos e derrotados. O ministro do Planejamento, José Serra (PSDB), eleito senador por São Paulo, foi o parlamentar que mais recebeu contribuições -R$ 294.071,22. Piva chegou ao Congresso por intermédio de Serra. O sócio da Klabin era suplente de sua chapa e assumiu a vaga quando o tucano foi nomeado ministro. A Klabin colaborou ainda no financiamento das campanhas do presidente Fernando Henrique Cardoso e dos governadores Mário Covas (PSDB-SP), Jaime Lerner (PDT-PR), Francisco de Assis Souza (PMDB-PI) e Antônio Mariz (PMDB-PB), que morreu no mês passado. Piva disse à Folha que o motivo de tantos recursos ``é uma coisa quase que óbvia". ``Eu era o suplente de Serra", disse. ``Era natural que, dentro dos limites da lei, a empresa fizesse doações a ele", disse. Afastado da Klabin, Piva era presidente do conselho administrativo da empresa em 94, ano das eleições. Hoje no Congresso, Piva encontra diariamente parlamentares que sua empresa ajudou a eleger. Além de Serra, a Klabin doou R$ 68.100 para o senador Romeu Tuma (SP), eleito pelo PL. Na Câmara, a maior doação foi para o deputado Jurandyr Paixão (PMDB-SP) -R$ 107.250. O segundo lugar ficou com o deputado Abelardo Lupion (PFL-PR), R$ 18.400. O deputado Luiz Carlos Hauly (PR), eleito pelo PP e hoje no PSDB, recebeu R$ 10.150. Os petistas José Genoino (SP) e Hélio Bicudo (SP) receberam R$ 7.000 cada um. Os pefelistas também foram agraciados. Além de Lupion, a empresa deu recursos para Manoel Castro, Luciano Pizzatto e para Maurício Najar. Texto Anterior: Setor de saúde doou R$ 5,8 mi Próximo Texto: Líderes de doações se dizem independentes Índice |
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