São Paulo, domingo, 8 de outubro de 1995 |
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'007' denuncia os funkeiros
SERGIO TORRES
Estudante de direito, 23 anos, o Roger Moore carioca diz ter charme pessoal, ódio aos funkeiros e nenhum medo. A seguir, entrevista dada por ele à Folha. Folha - Por que você entrou para a RAC-Jovem? Roger Moore - Sonho ser delegado. Soube do grupo e fui à DP. Hoje, sou um dos braços direitos da polícia, um dos agentes mais ativos. Folha - Que tipo de informações você já apurou? Moore - Denúncias sobre gangues, assaltos, tráfico. Por minha boa atuação, fui designado para atuar em Ipanema. Lá, observo e investigo as diversas faces que o crime apresenta. Folha - O que mais chama sua atenção? Moore - O tráfico pesado no asfalto. Há também muita prostituição feminina, masculina e infantil. Folha - Você não sente medo? Moore - Tenho total consciência dos riscos que corro. Mas eu risco a palavra medo de meu dicionário. Folha - Por que você não entra logo na polícia? Moore - Farei isso o mais breve possível. Folha - Qual o caso em que você julga ter obtido maior sucesso? Moore - Consegui provar a ligação do movimento funk com o crime organizado. Sou o inimigo número um do movimento funk. Em todos os fatos delituosos há funkeiro envolvido. Texto Anterior: Aposentado e jovem 'dedam' tráfico de rua Próximo Texto: Polícia Civil desiste de invasão Índice |
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