São Paulo, domingo, 8 de outubro de 1995 |
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BUMBO DE BEBÊ ``Gostaria de ter uma dessas se tivesse 5 anos. Ia me divertir. Com 32, já estou gostando", disse Nando Reis, sentado na bateria do Mickey da linha Bontempi. Reis, baixista dos Titãs que começou a tocar violão aos 7 anos, diz que não se pode chamar os brinquedos de instrumentos. ``Não dá para dizer que a criança vai aprender música com isso, mas pode ser divertido", afirmou. A bateria, feita em metal e plástico, tem dois tambores, bumbo, prato e vem com um banquinho. ``Falta o chimbau (pratos que se chocam)", protestou Reis. Ele reclamou, principalmente, da qualidade dos materiais. ``Tampa de panela tem um som melhor do que esse prato", disse. A brincadeira no quintal de sua casa, acompanhada dos filhos Theodoro, 9, e Sophia, 7, fez o músico admitir que chegou a pensar em ser baterista. ``Era meu sonho. Tive aula com uma mulher que hoje tem uns 80 anos e começou a ensinar bateria para o meu filho", contou. Na opinião dele, o barulho é um dos principais motivos que fazem as crianças ficarem atraídas pelo instrumento. ``A outra opção é a guitarra, que tem sempre uma posição de destaque na banda." A linha Micro Jammers, importada da China pela Estrela, fez mais sucesso com os filhos do músico. Guitarrinha, bateria eletrônica e tecladinho reproduzem vários tipos de sons dos instrumentos. ``O brinquedo não dá a possibilidade de criar nada. Para mim, a criança vai tocar três vezes e enjoar", afirmou Reis. Texto Anterior: LOIRINHAS Próximo Texto: Indústria aposta em 'brinquedo-gosma' Índice |
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