São Paulo, domingo, 8 de outubro de 1995 |
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Indústria pede reajuste de pelo menos 20%
LUIZ ANTONIO CINTRA
Alguns industriais reconhecem que um câmbio com certa defasagem tem seu lados positivo, principalmente por obrigar as empresas a buscar ganhos de produtividade para evitar perder mercado. ``O problema é que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Hoje a indústria toma um remédio amargo", diz Miguel Araújo, presidente da Freios Varga. Araújo reclama principalmente do aumento do custos de mão-de-obra e matérias-primas,que ``não são repassados para a taxa de câmbio". Com isso, os produtos industrializados perdem participação na pauta de exportação brasileira, segundo dados do IESP (Instituto de Economia do Setor Público). Entre janeiro e julho de 95, eles representaram 54,7% do total exportado, contra 58,7% no mesmo período do ano passado. Júlio Lattes, diretor do Departamento de Comércio Exterior da Fiesp, afirma que as exportações de manufaturados ``estagnaram". Segundo ele, as exportações do setor somaram US$ 13,9 bilhões entre os meses de janeiro e julho de 95, valor próximo do registrado em 94. (LAC) Texto Anterior: Medo da volta da inflação limita correção do câmbio Próximo Texto: Simonsem vê crescimento Índice |
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