São Paulo, domingo, 8 de outubro de 1995 |
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Dirigente não vê problemas
MÁRIO MAGALHÃES
(MM) Folha - Com que porcentagem da venda das placas nos jogos do Flamengo fica a Traffic? Kleber Leite - Nenhuma, zero. A empresa tem custos operacionais num serviço para o clube. A empresa tem colaborado com o clube. Folha - Não vê problema em ser dirigente e empresário ao mesmo tempo? Kleber - Não sou dentista, advogado, marceneiro ou eletricista. Exerço minha profissão na área de marketing. A coisa é simples. É só checar. Folha - Checar quanto empresa e clube ganham? Kleber - Contra o Botafogo, em Fortaleza (no estádio Castelão, cujas placas são exploradas pela Traffic), o Flamengo ganhou R$ 60 mil, e o Botafogo, R$ 60 mil. Foi tudo o que se arrecadou com a venda das placas para Pepsi e Petrobrás. Folha - O departamento de marketing do clube não poderia vender as placas? Kleber - Montamos uma estrutura de marketing que capta recursos consideráveis. Mas a publicidade é uma coisa específica e há coincidência com a minha atividade profissional. Texto Anterior: Viagens do Flamengo beneficiam presidente Próximo Texto: Suderj vai ganhar mais sem Traffic Índice |
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