São Paulo, domingo, 8 de outubro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
ele e os presidentes
CRISTIANA COUTO todos os presidentes do homemEle tem um jeitão reservado. Talvez porque seu nome já chame atenção. O paulistano Rodolpho Valentini, 57 (a origem do nome é incógnita também para ele), deixa o consulado americano neste mês. Valentini nunca teve muita curiosidade de saber porque os pais lhe deram esse nome. Assessor de imprensa e funcionário mais antigo da casa, nos últimos 34 anos ele recepcionou sete presidentes e até astronautas. Até agora, sua rotina incluia três horas diárias de leitura da imprensa, pedidos de favores, olhares de admiração -e desconfiança dos mais xenófobos ("já me confundiram com agente da CIA")- e diplomacia. Sobre ter servido durante tanto tempo ao governo americano, Valentini declara que se sentiu bem por ter ajudado a contar a história dos EUA ao mundo. Ao contrário do que sugere o nome, sua vida afetiva é estável. Casado desde 1959, duas filhas, há três anos Valentini ganhou sua própria relações-públicas: Emily, uma cadela schnauzer. "Ela facilitou minha comunicação no bairro" (Jardins, em São Paulo), diz. Agora, vai estudar "algo abstrato". De concreto, manterá os três passeios diários com Emily. Texto Anterior: a cópia autêntica Próximo Texto: ele ganhou o troféu que faltou a Senna Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |