São Paulo, domingo, 8 de outubro de 1995 |
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Perua da VW é rápida e barulhenta
MARCELO TADEU LIA
A Folha testou a versão top de linha da perua, a GLSi, em trecho de 30 quilômetros da rodovia BA-001, em Una (BA). Essa versão tem motor AP (alta potência) de 1.984 centímetros cúbicos (cc) e potência de 109 cavalos-vapor (cv), a 5.250 rpm. O motor -o mesmo que equipa o Gol GTi- responde bem à aceleração mais forte e permite chegar com rapidez aos 100 km/h. Poderia, apenas, ser um pouco menos barulhento. Segundo a VW, as versões Gli e GLSi receberam pacotes anti-ruído sob o motor, justamente para minimizar o problema. Mas, ao que parece, ainda há o que fazer. Pequenos ruídos nas forrações também surgem a cada passagem pelas saliências do solo. Já a troca de marchas é feita de forma bem suave, sem esforço -o câmbio é curto e preciso. Os bancos que equipam a versão GLSi (estilo esportivo, da Recaro) são confortáveis. O painel oferece leitura rápida. Os comandos ficam próximos da mão e são fáceis de manusear. Motorista e passageiro da frente têm conforto de sobra. Menos sorte tem quem vai atrás: o teto é baixo, dificultando o acesso de pessoas com mais de 1,75 metro, que terão que fazer certa ginástica no pescoço para a acomodação. Juntamente com o reduzido vidro traseiro, os altos encostos dos bancos de trás ajudam a atrapalhar a visibilidade. Em compensação, os espelhos retrovisores externos (mais arredondados) são perfeitos. Com o pé no fundo do acelerador, a direção hidráulica fica um pouco ``mole" e dá ao motorista a sensação de não ter domínio total. Para reduzir o problema, ajudam a boa empunhadura do volante e a estabilidade da perua. Mecanicamente bem resolvida, a Parati não deve ter grandes dificuldades para enfrentar suas rivais imediatas no mercado -as peruas nacionais Elba (Fiat) e Ipanema (GM) e as importadas Astra (GM) e Impreza (Subaru). (MTL) Texto Anterior: Parati ganha mais espaço e desempenho Próximo Texto: Prazo para consórcio cresce para 60 meses Índice |
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