São Paulo, segunda-feira, 9 de outubro de 1995 |
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Aluno paulista quer Deus na sala de aula
ANTONINA LEMOS
O título de reportagem na pág. 6-1 ( Folhateen) de 9/10 está incorreto. O certo seria "Aluno paulistano quer Deus na sala de aula" e não "paulista", como publicado. A mesma reportagem informa incorretamente que a educação sexual, segundo pesquisa Datafolha, perdeu por um ponto das aulas de reforço na preferência dos alunos. O correto é que a educação sexual está um ponto acima das aulas de reforço. A maioria dos estudantes das escolas públicas de São Paulo não vai fazer cara feia se der de cara com um professor de religião dentro da sala de aula. Essa é uma das conclusões de pesquisa realizada pelo Datafolha sobre a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas públicas do Estado de São Paulo. A pesquisa ouviu alunos da rede pública da cidade de São Paulo e concluiu que 60% deles são a favor das aulas e 32% contra. As aulas de religião, segundo medida da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, serão obrigatórias em todas as escolas públicas do Estado a partir do ano que vem. A frequência será opcional. Márcio Pizelti Nascimento, 17, aluno da quinta série da EPSG Marina Cintra, faz parte da maioria que aprova a medida. ``Acho importante o ensino religioso. Pode fazer com que muito moleque deixe da lado as coisas erradas", diz. A Secretaria de Educação ainda não definiu como serão as aulas. Uma comissão foi formada para tratar do caso. Os resultados devem sair até o final do ano. Segundo a secretaria, as aulas serão ecumênicas (falarão de todas as religiões). Ainda não foi definida que tipo de professor dará as aulas. Próximo Texto: 'Religião é melhor que sexo' Índice |
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