São Paulo, terça-feira, 10 de outubro de 1995 |
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Delegado faz novo pedido de prisão contra líder dos sem-terra no Pontal
DO ENVIADO ESPECIAL AO PONTAL DO PARANAPANEMA; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O delegado Marco Antonio Fogolin, 24, pediu ontem a prisão preventiva do líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na região do Pontal do Paranapanema, José Rainha.O delegado de Sandovalina (640 km a oeste de São Paulo) alega que o movimento, em vez de ocupar terras para plantar, comete o crime continuado das invasões. Rainha é acusado de desviar a finalidade do MST. Fogolin ainda aponta Rainha como o responsável pelas invasões da fazenda São Domingos e dos barracões do canteiro de obras abandonado da usina hidrelétrica de Taquaruçu. As duas invasões ocorreram no último sábado. O pedido foi encaminhado ao Fórum Distrital de Pirapozinho, da Comarca de Presidente Prudente. Quem vai apreciá-lo é o juiz Darci Lopes Beraldo. Em Mirante do Paranapanema, a juíza Catarina Estimo adiou novamente sua decisão sobre o pedido de prisão preventiva de Rainha e outros 21 líderes dos sem-terra. Barriguda Técnicos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) começaram a vistoriar ontem a fazenda Barriguda (MG), a 220 km de Brasília, para definir se a propriedade é improdutiva. Vistoria realizada em 1994 apontou a propriedade como produtiva. O MST considera a avaliação fraudulenta. Se for considerada improdutiva, Barriguda poderá ser desapropriada. Colaborou a Sucursal de Brasília Texto Anterior: Ministro quer municipalizar assentamentos Próximo Texto: Sem-teto começam a construir em terreno Índice |
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