São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995
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Contra-ataque do Império supera estréia da saga de Luke, Leia & Cia.

ZECA CAMARGO
DA REDAÇÃO

Muito bem, então ficou decidido que ``Guerra nas Estrelas" teria uma continuação. Mas como superar o impacto do primeiro filme da série? Fácil: fazendo uma abertura para a qual o adjetivo ``espetacular" fosse pouco.
Assim, de fato, ``O Império Contra-ataca" tem os primeiros minutos mais impressionantes, em termos de efeitos visuais, da história dos filmes de ficção científica -e eventualmente até dos filmes de ação, se você descontar as pirotecnias barulhentas tipo ``Máquina Mortífera", e, claro, o começo de ``Caçadores da Arca Perdida".
Talvez para contrabalançar toda a agitação inicial, é neste filme que as aventuras de Luke, Leia & Cia. (o elenco principal é o mesmo do primeiro filme) ganham um novo amiguinho zen, Yoda. A idéia é um pouco perturbadora -incômoda até e bastante calculada, mesmo levando em consideração que o filme é de 1980.
Yoda é uma espécie de precursor da era dos duendes: feio e engraçadinho, ele oferece um bom contraponto às questões que palpitam no coração do jovem Luke.
Basicamente, as aflições são as mesmas do primeiro filme: como combater o império do mal, que, como o título deixa claro, volta a atormentar com força total.
Inúmeras peripécias se sucedem nesse que seria o melhor filme da série se não fosse um pequeno problema: aquele final completamente em aberto.
``Guerra nas Estrelas" também sugeria uma continuação, mas pelo menos tinha a decência de concluir o episódio. Pobres dos que tiveram que esperar até 1983 para ver o bem finalmente triunfar no espaço -contratempo que você agora pode contornar apenas trocando a fita no seu VHS. (ZC)

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