São Paulo, quinta-feira, 12 de outubro de 1995
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OS VENCEDORES

Mario Molina
``Foi uma grande surpresa", disse o mexicano radicado nos EUA ao receber a notícia de que havia recebido o Prêmio Nobel de Química.
Molina confessou que não acreditava que pudesse ganhar o prêmio porque o tipo de pesquisa que desenvolve é considerado ``muito acadêmico".
Ele estudou engenharia química na Universidade Autônoma do México e começou a trabalhar no MIT em 1989.
É casado com Luisa Molina, que também desenvolve pesquisas sobre ozônio.

Sherwood Rowland
Nasceu em Delaware, Ohio (EUA), em 1927. Doutor em Química pela Universidade de Chicago (EUA), foi o orientador de Molina em sua tese de doutorado.
É membro da Academia Americana de Artes e Ciências e da Academia Nacional de Ciências dos EUA, onde detém o posto de secretário para relações exteriores.

Paul Crutzen
Holandês naturalizado alemão, recebeu o título de doutor em meteorologia pela Universidade de Estocolmo (Suécia) em 1973.
Membro da Real Academia de Ciências da Suécia e da Academia Européia, veio ao Brasil algumas vezes. Visitou a Amazônia e o Cerrado. Trabalha do Instituto Max-Planck, na Alemanha.

Frederick Reines
Norte-americano, nascido em 1918, é membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA e membro estrangeiro da Academia Russa de Ciência. Chefiou um grupo de pesquisadores no laboratório de Los Alamos (EUA) entre 1944 e 1959.
Em 1951, dirigiu as provas nucleares norte-americanas no atol de Eniwetok, nas ilhas Marshall.
Vencedor do Prêmio Robert Oppenheimer em 1981 e da medalha norte-americana de ciência em 1983, é casado e pai de dois filhos.

Martin Perl
Nascido em 1927 em Nova York, o americano Martin Perl pensou em não atender o telefonema que o acordou com a notícia do Nobel de Física.
Doutor em física pela Universidade Columbia (EUA), é membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Nomeado professor de física no Centro do Acelerador Linear de Stanford (EUA) em 1963, coleciona carros antigos e trabalha com marcenaria.

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