São Paulo, sábado, 14 de outubro de 1995 |
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Sequestrador se torna "herói"
WILLIAM FRANÇA
Pareja está tendo tratamento dado a mitos. Ontem, Ivone Martins da Costa, 23, dois filhos, andou 2 km a pé e pegou três ônibus para atravessar a cidade a fim de pagar a promessa de visitar e dar apoio à mãe de Pareja, Luzia dos Santos -que ela nunca viu antes. ``Senti que ele (Pareja) é uma pessoa boa. Por isso, pedi ao meu Deus que abrisse o seu coração para que ele se entregasse, sem que nada o ferisse", disse Ivone à Folha, diante da casa fechada de Luzia. Ela prometeu voltar. O próprio Pareja, que se autodefine carismático, está capitalizando isso. Promete escrever, em dois livros, todas as suas aventuras, durante três anos de vida no crime e depois em 39 dias de fuga incessante por três Estados. "Eu fui um bandido aclamado pelo pessoal, enquanto a polícia foi a bandida da história, por causa da violência dos seus métodos. Quando usarem mais educação, vai se ter uma polícia verdadeira e inidônea", afirmou Pareja, numa fita de vídeo que gravou antes de se entregar. Texto Anterior: 'Para capturar, a polícia falha' Próximo Texto: Liminar em SC veta aumento de mensalidade Índice |
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