São Paulo, domingo, 15 de outubro de 1995 |
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Prefeituras apostam na pequena empresa
DA ``AGÊNCIA DINHEIRO VIVO" A falta de apoio e o fim de muitos benefícios às micros e pequenas empresas por parte da União estão criando um novo tipo de ligação desse setor com os municípios. A aliança foi constatada pelo Sebrae, que já mantém um trabalho específico sobre o assunto, desenvolvendo diagnósticos técnicos para as cidades.Segundo o técnico da área de estudos e pesquisa do Sebrae/SP, Cláudio Faro, compensar a falta de incentivos por parte do governo federal não é tão simples. Para ele, os municípios não estão preparados para ocupar o vazio deixado pela União, e por sentirem os efeitos do desemprego pelo fechamento das empresas, estão procurando apoio para contornar os reflexos da economia sobre a população local. Cláudio Faro ressalta o atraso das legislações orgânicas dos municípios em relação à realidade social do país como um dos principais problemas, levando muitos benefícios a serem concedidos aleatória e informalmente para atender necessidades imediatas. Em função dessa deficiência, o número de consultas de prefeituras ao Sebrae aumentou, assim como a preocupação em encontrar a vocação produtiva da cidade, que é diagnosticada por estudos das condições físicas da região. Ele cita o exemplo da região de Itu (SP), em que o município incentivou a implantação de micros voltadas ao atendimento das grandes indústrias, que passaram a aproveitar os produtos locais. Outra cidade paulista, Jaú, vem aprofundando as discussões para alterar as leis orgânicas, de forma a atender as necessidades de incentivos às micros. Além disso, oferece lotes para a instalação das micros e infra-estrutura básica a valores simbólicos. Texto Anterior: Há duas formas de calcular Próximo Texto: Porto Alegre terá órgão financiador de micros Índice |
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