São Paulo, domingo, 15 de outubro de 1995
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Crise política ameaça time da Portuguesa em Bragança

DA REPORTAGEM LOCAL

No momento em que atravessa uma crise política, a Portuguesa enfrenta o Bragantino hoje, às 17h, em Bragança Paulista.
Segundo a diretoria do clube, integrantes da oposição estariam tentando desestabilizar os jogadores e o técnico Levir Culpi, com o objetivo de atingir o presidente Manoel Pacheco.
Após o último jogo, contra o Corinthians, Culpi teve que sair pelos fundos do estádio do Canindé, para evitar agressões de torcedores, que pediam a volta do técnico Candinho.
``Foi uma manifestação oportunista daqueles que querem voltar ao poder, e não dos verdadeiros torcedores", disse Ilídio Lico, diretor de futebol.
No próximo dia 20 de novembro, a Portuguesa terá eleições para o Conselho Deliberativo. Um terço do grupo será renovado.
No final do ano, provavelmente no dia 11 de dezembro, serão realizadas as eleições presidenciais.
``É normal que as pressões ocorram em um ano de eleições. Só espero que os jogadores não se envolvam com isso", disse Culpi.
O time tenta hoje, contra o Bragantino, a sua primeira vitória em confrontos estaduais no Brasileiro.
Culpi disse, porém, que a vitória em Bragança Paulista não pode ser considerada uma obrigação.
``Só obrigo os meus jogadores ao esforço máximo em campo. O resultado é consequência."
A Portuguesa não contará com a sua dupla de zaga titular hoje. Jorginho e Augusto, suspensos, serão substituídos por Luizão e Vitor Hugo, que estréia.
``Quero que os dois zagueiros só passem do meio-campo nas cobranças de faltas e escanteios", afirmou Culpi.
Os atacantes Chicão e Jairo Lenzi ficarão na reserva.

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