São Paulo, domingo, 15 de outubro de 1995
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Chuvas adiam disputa no Mundial do Rio

SÉRGIO KRASELIS
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

O Rio conhece hoje o campeão da penúltima etapa do World Championship Tour (WCT), a primeira divisão do surfe mundial.
Ontem, devido ao mau tempo, foram adiadas quatro das oito baterias que definiriam as disputas das quartas-de-final.
Os organizadores decidiram, por causa da ausência de ondas, transferir as quatro baterias para hoje, às8h.
Com isso, acontecem hoje as disputas pelas oitavas-de-final entre Fábio Gouveia x Sunny Garcia, Flávio 'Teco' Padaratz x Taylor Knox, Victor Rivas x Jojó de Olivença e Robby Machado x Ross Williams.
Ontem, foram realizadas quatro baterias e definidas as seguintes disputas, já valendo pelas quartas-de-final: Jeff Booth x Caipo Jacquias e Bartton Lynch x Kelly Slater (atual bicampeão mundial).
Depois, acontecem as semi-finais da competição e, a seguir, a disputa do título. O torneio está sendo realizado na Barra da Tijuca (zona sul do Rio).
Como se trata de etapa do Campeonato Mundial, cada surfista terá direito a pegar, no máximo, dez ondas. Uma mesma onda não pode ser surfada por dois atletas. Conforme as manobras realizadas, os juízes dão notas de zero a dez.
A etapa brasileira, que esteve ameaçada de ser cancelada porque a Mesbla, por meio da marca Alternativa, retirou seu apoio ao evento, acabou se concretizando com a ajuda da Prefeitura do Rio.
A receptividade do público e da mídia ao evento já garantiram a realização do Rio Surf Pro em 96.
Segundo Ivan Lopes de Almeida, um dos organizadores do evento, a Prefeitura do Rio já enviou à Associação de Surfe Profissional (ASP) o cheque de R$ 10 mil referente ao pagamento da primeira parcela para assegurar a etapa na cidade no próximo ano. O outro, de US$ 15 mil, deverá chegar à entidade até dezembro.
“Queremos transformar o Rio na capital mundial do surfe”, diz o subprefeito da Barra da Tijuca, Eduardo Paes.
Para levar adiante seu projeto, Paes conta com o apoio de surfistas locais, como Rico de Souza.
Entre as idéias sugeridas, estão a criação do Museu do Surfe, inspirado no Huntington Beach Museum, da Califórnia, EUA, além de uma calçada da fama, como a existente em Hollywood.
“Mas a nossa, em vez das mãos, vai ter os os pés dos surfistas”, avisa Paes.
No ano que vem, além da etapa brasileira, o público poderá assistir ao Rio Night Surf, um evento a ser realizado à noite na Barra da Tijuca e que deverá atrair a participação dos surfistas do Mundial.

LIGUE
Para o Folha Informações Esporte (900-1306) a partir das 19h para saber o nome do campeão do Rio Surf Pro. A ligação custa R$ 1,17 por minuto e o serviço funciona em todo o Estado de São Paulo.

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