São Paulo, segunda-feira, 16 de outubro de 1995
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Jogadores são-paulinos falham nos lançamentos

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo sendo mais eficiente nas finalizações, mais rápido nos passes e tendo por mais tempo a posse de bola, o time São Paulo foi derrotado pelo Guarani por 4 a 2 .
A equipe que entrou em campo anteontem, em Campinas, manteve o padrão de jogo exigido pelo técnico Telê Santana, mas não contou com alguns titulares e acabou mostrando desentrosamento.
A troca de passes e a manutenção da posse de bola são a base do modo de jogar do São Paulo.
Isso é percebido pela quantidade de passes dados. Foram 365 certos e 83 errados, superando os 240 certos e 73 errados do Guarani.
O descompasso entre os jogadores são-paulinos é mostrado pelo número de bolas perdidas durante a partida: 43, contra 50 do rival.
Outro dado significativo são os lançamentos. O São Paulo acertou quatro e errou nove. O Guarani acertou oito e enganou-se em sete oportunidades.
Os destaques negativos nesse item foram os jogadores Donizete e Denílson, que fracassaram em duas oportunidades cada um.
O Guarani conseguiu a marca de 100% de aproveitamento das finalizações certas: todos os chutes e as cabeçadas em direção ao gol superaram o goleiro Zetti.
Ao passo que o São Paulo finalizou bem cinco vezes, mas só obteve sucesso duas vezes.
A equipe de Campinas também bateu o adversário em relação aos desarmes.
Os seis jogadores de marcação do Guarani (dois laterais, dois zagueiros e dois volantes) tiraram a bola dos são-paulinos 118 vezes. O contrário aconteceu 105 vezes.
No número de faltas, as duas equipes se equivaleram. O São Paulo fez 23 e o Guarani, 22. O volante são-paulino Donizete cometeu mais faltas: seis.

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