São Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 1995
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Nova regra ajuda 'baixinhos'

DA REPORTAGEM LOCAL

A figura do líbero, novidade no vôlei a ser introduzida experimentalmente na Liga Mundial de 96, em maio, vai favorecer os jogadores de pequena estatura.
Essa foi a intenção da Federação Internacional de Vôlei ao criar a nova posição, anteontem. O líbero terá funções específicas no jogo, especialmente na defesa.
"Os jogadores mais baixos, de 1,80 a 1,84 m (no masculino), estão mais próximos do solo e têm maior possibilidade de defender", explicou o técnico Ricardo Navajas, do Suzano.
Segundo ele, esse tipo de atleta não fica nem na reserva atualmente, pois os técnicos optam, nas substituições, por colocar um jogador alto no reforço do bloqueio.
Como a entrada do líbero, ou "curinga", não queima uma substituição, os treinadores ganham uma opção defensiva a mais.
"Há jogadores bons que são mais baixos que a média, o que tem praticamente tirado esses atletas do vôlei", disse Navajas.
"É uma idéia que nos vai dar mais opções e pode mexer com a parte tática das equipes", opinou José Roberto Guimarães, técnico da seleção brasileira de vôlei.

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