São Paulo, terça-feira, 24 de outubro de 1995 |
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Teste final deve ser votado até novembro
SILVANA DE FREITAS
A medida provisória foi editada no final de setembro, mas teve a sua aplicação condicionada à aprovação pelo Congresso. Para pressionar os parlamentares, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, ameaça aplicá-la sem garantia de sigilo na divulgação da nota do aluno e de outros pontos negociados com os parlamentares. O ministro Paulo Renato Souza afirmou que aplicará as avaliações no próximo semestre independente da aprovação da MP. A proposta a ser votada não permite a divulgação do resultado da avaliação como pretendia o governo. Somente o aluno será informado sobre a sua nota. O ministro defendia que a nota do exame constasse do histórico escolar do aluno e que sem isso o teste "perderia sua eficácia". O governo defende a realização de avaliações no último ano do curso de graduação para testar a qualidade das universidades públicas e particulares. O exame não vai impedir que o formando de exercer sua profissão. Mesmo que tire nota 0, ele vai receber seu diploma. O Conselho Nacional de Educação, a ser criado, fará o recredenciamento das instituições com base no desempenho de cada uma. Algumas universidades pressionam contra a aprovação da MP. O deputado Paes Landim disse haver resistências por parte do PT e do PDT. Texto Anterior: Professor dos EUA defende TV no ensino Próximo Texto: Vaga para curso de medicina da Unesp é a mais concorrida do país Índice |
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