São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 1995 |
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'Maabus' leva jogador até ilha radioativa
DANIEL JAPIASSU
O tamanho do jogo impressiona e a envolvente sinopse das primeiras páginas do manual sugere muita diversão e ritmo alucinante. Mas "Maabus", da canadense Microforum, embora realizado com grande dose de tecnologia e bom gosto, é burocrático. A aventura (para "Windows 3.1") começa quando uma nuvem de radiação é rastreada por um esquadrão de elite do exército dos EUA na ilha de Aloratora. Após o repentino desaparecimento do esquadrão, as autoridades descobrem que a área está sob domínio de um ser radioativo que pode destruir o planeta. Você é chamado, então, para desembarcar na ilha, percorrê-la a bordo de um veículo/robô especial e exterminar o mal alienígena. A partir daí, o jogo, por incrível que pareça, perde o ritmo sugerido pela introdução. Os comandos de direcionamento são lentos e o clima é interrompido a todo momento pela troca de discos durante o programa. Além disso, canhões de laser e mísseis são controlados pelo computador do veículo, detalhe que pode frustrar adeptos de games como "Doom", que preferem apertar manualmente o gatilho. Aos poucos, o jogador percebe que não conseguirá desfrutar "Maabus" com a mesma desenvoltura de outros games de ação, como "Dark Forces". Outro problema: quando o jogador morre, seguem-se o fim do mundo e um inesperado retorno ao Gerenciador do "Windows". Para evitar perda de tempo entre uma tentativa e outra, grave seus movimentos constantemente -apertando Esc e clicando o botão Save do menu principal. Depois, basta clicar Load no menu e recuperar o jogo do ponto onde você havia parado. O game -testado em um micro 486DX4 de 75 MHz (com 8 Mbytes de memória - funciona em micros DX2 de 33 MHz (com 4Mbytes de RAM). Custa R$ 53. ONDE ENCONTRAR MCD: tel. (011) 257-974 Texto Anterior: Batalha espacial chega em CD canadense Próximo Texto: Rede mundial ;Efemeridade é risco Índice |
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