São Paulo, sábado, 28 de outubro de 1995 |
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Para Brandão, fusões ainda devem demorar
RODNEY VERGILI
Ele considera que o "terreno ainda está movediço" e é preciso serenidade para tomar decisões. "É preciso prudência e não haver decisões de caráter emocional", afirmou. Para o banqueiro, é preciso esperar pelo menos os balanços anuais dos bancos de 1995 para se verificar o desempenho do sistema e se haverá mesmo o processo de fusões e aquisições, como está ocorrendo em países com economia mais estabilizada, como o Japão e os Estados Unidos. Brandão disse que a inadimplência (atraso nos pagamentos) de pessoas físicas e jurídicas tem dado sinais de melhoria desde junho deste ano. "A inadimplência não está crescendo e o estoque de dívidas pendentes está sendo renegociado", disse o presidente do Bradesco. "É preciso se esperar o novo quadro que surgirá com o ajuste da economia brasileira e a continuidade da consistência do programa de estabilização", afirmou. Ele considerou boa a proposta negociada entre o governo federal e o de São Paulo para a solução do problema do Banespa sob intervenção do Banco Central desde dezembro do ano passado. No seu entender, o saneamento do Banespa deve ser a prioridade, enquanto a "privatização é uma questão política". Houve boatos ontem nas Bolsas de que o Bradesco estaria estudando a compra ou fusão com o Banco Nacional. O diretor de Comunicação Corporativa do Banco Nacional, Carlos Pousa, diz que "esta questão não existe". O presidente do Bradesco, Lázaro Brandão, disse, que "não há nenhum estudo sobre isso". Texto Anterior: Importador prevê alta de carro nacional Índice |
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