São Paulo, sábado, 28 de outubro de 1995
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Venda da Renault é adiada

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O governo francês vai adiar a privatização da Renault porque há dificuldade no mercado para comprar a companhia.
Os planos para transferir o controle da Renault para a iniciativa privada até o final do ano encontraram forte resistência sindical.
Em novembro de 94, chegou-se a uma privatização parcial, com o governo ficando com 53% das ações da empresa.
Embora tenha anunciado em julho que iria continuar as vendas, o presidente da Renault, Louis Schweitzer, confirmou anteontem uma notícia de jornal dizendo que a intenção do governo, por enquanto, é só reduzir a participação na companhia, mantendo de 3% a 10% das ações.
"O cenário foi estudado, mas nada foi decidido", disse Schweitzer aos sócios, numa reunião para decidir as regras para a entrada da empresa no setor privado.
Fontes da empresa disseram que essa seria a solução "lógica" para a Renault, em função da crise do mercado automobilístico francês, que está vendendo neste ano 10% a menos que em 94 e afastando investidores.
As ações da Renault começaram a ser negociadas por 181 francos em novembro de 94. Na última semana, estavam sendo vendidas por 147 francos.

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